Fim do primeiro capítulo...
Com o fiasco cada vez mais evidente da novela América e a ausência de um reality-show digno de aparecer no "A Casa é Sua", a população brasileira busca outras alternativas para distrair sua vidinha medíocre e rotineira. Alguns optam por panela-velha, como "Xica da Silva", outros, pela emocionante programação non-stop da TV Câmara.
O Brasil parou mais uma vez para assistir a um grande evento político que envolve escândalos, roubalheiras, bodes expiatórios e horas ininterruptas de transmissão ao vivo. Roberto Jefferson foi a estrela da vez e mostrou que sua inscrição na escolinha de teatro quando criança lhe rendeu mais que apelidos jocosos. Com grande poder de interpretação e acusação, o deputado se mostrou desenvolto para escapar de perguntas e sempre audaz para utilizar o dedo indicador. O público, que de início estava meio desinteressado, se empolgou e passou a ora vaiar, ora aplaudir - alguns deram risadas, mas esses já vêm rindo faz tempo.
No fim do capítulo, todos saíram com um gostinho de quero mais; donas-de-casa mais exaltadas exigiram a presença de figurões de maior apelo popular, como Antônio Carlos Magalhães e sindicatos de todo o Brasil se revoltaram por Lula não ter tido a atenção de fazer um pronunciamento e nos brindar com alguns improvisos.
A conclusão a que se chega depois de tudo é que o povo não gosta mesmo de política; gosta é de novela e de ver o circo pegar fogo. Enquanto durarem os trabalhos da Comissão de Ética não se falará de outro assunto nas esquinas. E a coisa parece que vai esquentar: diz-se à meia-boca que a Globo já fechou contrato com Roberto Jefferson para um bico no lugar da Débora Secco.
Em tempo: perdão pela falta de sutileza do tema e pela defasagem na postagem.
O Brasil parou mais uma vez para assistir a um grande evento político que envolve escândalos, roubalheiras, bodes expiatórios e horas ininterruptas de transmissão ao vivo. Roberto Jefferson foi a estrela da vez e mostrou que sua inscrição na escolinha de teatro quando criança lhe rendeu mais que apelidos jocosos. Com grande poder de interpretação e acusação, o deputado se mostrou desenvolto para escapar de perguntas e sempre audaz para utilizar o dedo indicador. O público, que de início estava meio desinteressado, se empolgou e passou a ora vaiar, ora aplaudir - alguns deram risadas, mas esses já vêm rindo faz tempo.
No fim do capítulo, todos saíram com um gostinho de quero mais; donas-de-casa mais exaltadas exigiram a presença de figurões de maior apelo popular, como Antônio Carlos Magalhães e sindicatos de todo o Brasil se revoltaram por Lula não ter tido a atenção de fazer um pronunciamento e nos brindar com alguns improvisos.
A conclusão a que se chega depois de tudo é que o povo não gosta mesmo de política; gosta é de novela e de ver o circo pegar fogo. Enquanto durarem os trabalhos da Comissão de Ética não se falará de outro assunto nas esquinas. E a coisa parece que vai esquentar: diz-se à meia-boca que a Globo já fechou contrato com Roberto Jefferson para um bico no lugar da Débora Secco.
Em tempo: perdão pela falta de sutileza do tema e pela defasagem na postagem.